As crianças, antes de aprenderem a ler e escrever, constroem idéias e distinções que parecem estranhas aos nossos olhos alfabetizados.
(M1U6T4)
Podemos dizer que, assim como as hipóteses sobre como se escreve são contribuições das crianças, a distinção entre o que está escrito e o que se pode ler também é resultado do seu aprendizado. A compreensão de que se escreve cada segmento do que se fala, por exemplo, não é passível de transmissão direta nem é, como se pensava, evidente por si mesma. As idéias dos alunos sobre o que está escrito e o que se pode ler evoluem de acordo com as oportunidades de contato com a escrita; portanto, promover variadas situações de leitura em que os alunos participem de forma ativa, ou testemunhem atos de leitura e escrita como parte interessada favorece a aprendizagem, ou seja, quanto maior o grau de letramento do aluno, mais “hipóteses” ela arranjará na hora da leitura, o que não precisa necessariamente para o momento, saber o que está grafado.
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Podemos dizer que, assim como as hipóteses sobre como se escreve são contribuições das crianças, a distinção entre o que está escrito e o que se pode ler também é resultado do seu aprendizado. A compreensão de que se escreve cada segmento do que se fala, por exemplo, não é passível de transmissão direta nem é, como se pensava, evidente por si mesma. As idéias dos alunos sobre o que está escrito e o que se pode ler evoluem de acordo com as oportunidades de contato com a escrita; portanto, promover variadas situações de leitura em que os alunos participem de forma ativa, ou testemunhem atos de leitura e escrita como parte interessada favorece a aprendizagem, ou seja, quanto maior o grau de letramento do aluno, mais “hipóteses” ela arranjará na hora da leitura, o que não precisa necessariamente para o momento, saber o que está grafado.
Os alunos não alfabetizados não possuem problemas de percepção quando não compreendem o fato de que tudo o que se diz deve estar escrito na mesma ordem da fala.
Para crianças que ainda não avançaram muito em direção a idéia de que tudo o que se lê precisa estar escrito é fundamental que o professor trabalhe vagarosamente com textos de memórias, como por exemplo, as parlendas e músicas conhecidas e, desde que haja um sentido real, trabalhar com listas de palavras. Dessa maneira vão associando uma coisa com a outra, ou seja, conhecendo o que está escrito, resta descobrir como isso foi feito, conseqüentemente o professor avança em seu olhar pesquisador, orientador, mediador, sabendo conduzir as diversas situações para fazer seu aluno aprender.
O professor deveria explorar os conhecimentos prévios que a criança possui sobre a língua escrita e falada quando chega à escola pela primeira vez, já que ambas não começam dentro de uma sala de aula.
Por fim, o que poderíamos chamar de hipóteses de leitura são as soluções que o aluno produz quando solicitado a interpretar um texto escrito por outra pessoa.
Para saber mais: KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura Teoria e prática. Campinas. Editora Pontes, 1993
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura – Porto Alegre. Artmed, 1998
BRASIL, Governo do Estado de São Paulo – Secretaria de Estado da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (CENP). Letra e Vida. Programa de Professores Alfabetizadores. Módulos 1, 2 e 3. São Paulo, 2007
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